Entre as principais obrigações, podemos destacar o conhecimento da legislação e os principais tributos envolvendo a formalização
O Brasil conta com cerca de 6,4 milhões de Microempreendedores Individuais, muitos deles têm conquistado excelentes resultados por conta de um bom planejamento e muita disciplina. Outros tantos, porém, acabam se perdendo na própria desorganização em relação às obrigações que envolvem a rotina de um MEI.
Por conta disso, selecionamos algumas dicas e cuidados que você precisa ter para conseguir construir um negócio de sucesso.
1. Tributos
Ao se tornar um MEI, o empreendedor deve se planejar para pagar um valor mensal referente aos principais tributos que envolvem sua formalização. São eles o Documento de Arrecadação Simplificada (DAS) no valor fixo de R$ 45 (Comércio ou Indústria), R$ 49 (Prestador de Serviços) ou R$ 50 (Comércio e Serviços); Imposto Sobre Serviços (ISS) no valor simbólico de R$ 5; Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no valor simbólico de R$ 1; e o pagamento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que é reduzido a 5% do salário mínimo vigente (R$ 880 em 2016), correspondendo a R$ 44.
2. Legislação
Antes de abrir um negócio, é muito importante que o microempreendedor se atente ao conjunto de leis do seu estado ou munícipio para saber se pode trabalhar com o que deseja em sua região. Além disso, é essencial se familiarizar com a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, bem como com suas Leis Complementares.
3. Empreendendo
A par de tudo o que se refere à legislação e tributos do MEI, é hora de o empreendedor ganhar consciência de que agora é um empresário e, sendo assim, deve agir de acordo com o novo status social. Isso começa com a criação de um Plano de Negócios estruturado, elaboração de metas e planejamento. Uma boa dose de pesquisa sobre a área de interesse e a trajetória de sucesso de outros empreendedores também é sempre bem-vinda.
4. Bom senso
O empreendedor de sucesso deve ter em mente que correr alguns riscos faz parte da trajetória da maioria, no entanto, eles devem ser calculados para que se algo der errado não atinja todo o negócio, destruindo suas bases e alicerces. Investir de maneira correta e planejada é a melhor saída, principalmente em um ano de economia instável.
5. Hora da mudança?
O microempresário deve estar sempre atento ao desenvolvimento da sua nova empresa, controlando seu crescimento, finanças e planejamento. Apenas dessa forma será possível identificar com precisão a hora certa de mudar o registro de porte da empresa. Lembrando sempre que essa mudança implica em maiores tributações e, também, novas responsabilidades. Tudo isso deve ser levado em conta se o empreendedor deseja alcançar um novo patamar.
Via Bradesco
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