sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Faz parte do Simples? Comece 2017 sem dívidas com o fisco.





Donos de pequenos negócios aderiram ao parcelamento especial do Simples Nacional, que agora pode ser de até 10 anos




Antes de terminar o ano, é hora de negociar o parcelamento de débitos tributários para pagamento em até 10 anos. 
Com isso, o dono do pequeno negócio pode iniciar 2017 de forma mais organizada.
Desde o dia 12 de dezembro, mais de 27 mil micro e pequenas empresas aderiram ao parcelamento especial de dívidas tributárias e garantiram a permanência no regime do Simples Nacional no próximo ano.
Para aderir, o contador da empresa deve calcular o valor dos débitos e da parcela mais adequada.
O pedido de parcelamento deve ser feito imediatamente no Portal do Simples Nacional, no serviço “Parcelamento – Parcelamento Especial – Simples Nacional”.
Quem já obteve parcelamento anterior no âmbito do Simples também poderá se beneficiar do novo prazo de 120 meses, mesmo que hoje não seja mais optante. O valor mínimo de cada parcela deve ser de R$ 300.
Para orientar os empresários, o Sebrae organiza o Mutirão da Renegociação, que incentiva os donos de pequenos negócios a resolver pendências bancárias, locatícias e com fornecedores.
“É melhor receber aos poucos do que não receber nada, por isso a renegociação é interessante para todos os envolvidos. No caso do débito tributário, é fundamental buscar a regularização o mais rapidamente possível para não sair do Simples e cair no complicado em 2017”, observa o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.
Ao não regularizar o débito tributário, o optante poderá ser desligado do Simples Nacional  no início de janeiro, mas tem a opção de acertar suas contas até o dia 31 e solicitar novamente a adesão ao regime simplificado.


De acordo com a Receita Federal, quase 600 mil pequenos negócios devem o montante total de R$ 21 bilhões. Mais informações sobre o Mutirão da Renegociação estão disponíveis no portal do Sebrae ou pelo Call Center 0800 5700 800 (ligação gratuita).

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

5 comportamentos muito comuns que impedem que você seja um milionário






SÃO PAULO – O jornalista americano Napoleon Hill dedicou sua carreira a estudar mais de 500 milionários que construíram suas fortunas sozinhos até lançar um livro sobre o assunto em 1937.
O site "Business Insider" compilou vários fatores listados por ele que impedem as pessoas de serem ricas e são válidos até hoje. Confira cinco desses comportamentos a seguir.
1 – Não ser ambicioso o suficiente
Você deve mirar acima da mediocridade. O autor diz: "não há esperança para a pessoa que é tão indiferente que não quer seguir em frente na vida, que não está disposta a pagar o preço".
A riqueza não aparece simplesmente, você deve trabalhar com paciência e persistência. Um ótimo ponto de entrada é investir seu dinheiro e o quanto antes você fizer isso, melhor, uma vez que conseguirá se beneficiar do poder dos juros compostos no processo.
2 – Não investir adequadamente em educação
Só o diploma universitário não basta. Conhecimento é apenas poder potencial e não se tornará algo útil enquanto não for aplicado na sua vida. "Educação consiste não apenas em conhecimento, mas em conhecimento aplicado. As pessoas são pagas não apenas pelo que sabem, mas, mais particularmente, pelo que fazem com o que sabem", diz Napoleon.
Assim, sempre aprenda e aplique o que souber em todas as áreas da sua vida, incluindo nos investimentos.
3 – Falta de disciplina
A disciplina precisa vir através do autocontrole. Isso significa que você precisa ficar de olho em suas características negativas e também controlar você mesmo. Se você não conseguir fazer isso, dificilmente conseguirá ficar rico.
Nessa equação, entram vários fatores, incluindo o de gastar menos e investir mais, que, apesar de muito simples, não é seguido pela maior parte das pessoas.
4 – Procrastinar
O jornalista afirma que procrastinar é uma das causas mais comuns do fracasso. "Muitos de nós passamos pela vida como um fracasso porque estamos esperando o 'tempo certo' para fazer algo que valha o esforço. Não espere, o tempo nunca será ideal", ele comenta.
Assim, é melhor começar os planos o quanto antes, quanto mais cedo você investir, mais vai se aproveitar dos juros compostos, por exemplo.
5 – Falta de persistência
Muitos de nós somos bons em começar coisas, mas somos ruins em terminar aquilo que começamos, Hill escreve. As pessoas tendem a desistir nos primeiros sinais de derrota. O ideal é não desistir daquilo que quer.


As pessoas mais bem-sucedidas do mundo, eventualmente, lidaram com fracassos sérios em suas carreiras. Assim, aprenda com seus erros e siga em frente.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Crise econômica eleva a procura de empresas por assessoria contábil




A união da empresa com o escritório contábil é estratégia para enfrentar os problemas financeiros


Diante de um cenário econômico ainda instável no país, uma demanda que cresceu e vem crescendo ainda mais, foi a procura por serviços de assessoria contábil. A maioria dos empresários estão procurando ter uma visão positiva da crise, buscando sempre oportunidades e alternativas para se beneficiar da situação.
Com isso, o profissional contábil vem sendo um grande aliado dos empreendedores, pois deixou de ser apenas um prestador de serviços e assumiu papel de consultor nos negócios, aliando a experiência de mercado ao conhecimento tributário, o que lhe dá condições de colaborar ainda mais com a melhora das finanças das empresas.
A assessoria contábil pode ajudar a empresa a melhorar o desempenho do negócio, orientando o empresário por meio dos dados corporativos a tomar decisões acertadas para o crescimento, ajudar na otimização de processos e no planejamento de todas as ações, sempre tendo como base indicadores, números e estatísticas, após a realização de análises e projeções.
“Com a recessão, as finanças das empresas estão em risco todo o tempo, especialmente quando a sua gestão está em mãos erradas. Por isso, a contratação de uma assessoria contábil de confiança e credibilidade pode ajudar o empresário em momentos difíceis,” diz José Eduardo Rissi, diretor da Rissi Contabilidade Médica.
Com a assessoria os riscos são calculados, assim, não há prejuízos significativos que levem à falência das empresas em poucos meses, coisa que acontece frequentemente no cenário brasileiro atual.
De acordo com Neoway, consultoria especializada em inteligência de mercado, cerca de 1,8 milhão de empresas fecharam as portas no país durante o ano passado. Esse número engloba empresas de todos os tamanhos e setores da economia, inclusive dados de microempreendedores individuais.

“É preciso conhecer profundamente a empresa, estar atento às novidades legislativas e ciente de todas as mudanças do mercado e de seus impactos no negócio. Dessa forma, é possível manter a saúde financeira da empresa,” finaliza Rissi.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

7 Características de líderes que apaixonam seus funcionários.





Seja um empreendedor que inspira e faça com sua equipe evolua enquanto esteja contigo.

Há chefes que apaixonam seus funcionários. Não no sentido da palavra, claro, mas por causa da capacidade que eles têm de motivar sua equipe, reter talentos e ajudar seus empregados a se tornarem melhores pessoas e profissionais.

Uma reportagem, originalmente publicada na “Inc”, mostra as características destes chefes cativantes. Saiba quais são elas e incorpore-as na sua vida:


1.   Escutar

Às vezes, dispor de seu tempo para ouvir o que seus comandados têm a dizer é mais importante do que falar as melhores palavras. Dê atenção às queixas, críticas, sugestões e elogios dos empregados.

2.   Não ser “estrelinha”

Os empregados gostam de líderes que não se colocam em um pedestal, que são próximos a eles. Seja acessível.

3.   Capacitar os outros

Não contrate pessoas apenas para que elas tragam lucros à empresa. Queira, verdadeiramente, que seus colaboradores cresçam pessoal e profissionalmente enquanto estiverem contigo. Dê dicas, ensine coisas e os aconselhe quando achar conveniente.

4.   Valorizar os sucessos

Não pense que os empregados estão “apenas fazendo sua obrigação” ao ter um bom desempenho. A falta de valorização desmotiva as pessoas. Celebre o sucesso sempre que possível. Elogie.

5.   Delegar

Além de tornar sua vida mais fácil, repassar tarefas aos outros é um sinal de que você confia nos componentes da sua equipe. E demonstrar confiança também motiva as pessoas, de acordo com a matéria.

6.   Reagir na hora certa

Bons chefes não fazem julgamentos por impulso. Eles reagem na hora certa. Evite fazer críticas destrutivas publicamente e seja racional antes de tomar decisões difíceis.

7.   Admitir seus erros

Líderes são humanos e podem errar como qualquer um. De acordo com o texto da “Inc”, não há problemas em assumir seus erros. Funcionários saberão quando seus líderes estão errados – eles não são burros. Por isso, assumir o deslize soa humilde e realista.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

5 motivos pelos quais você não deve ignorar SPED fiscal







O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) já faz parte da realidade das empresas brasileiras e, por isso, não pode mais ser deixado de lado pelas organizações, que podem vir a sofrer diversas penalidades  caso não façam o SPED de forma correta ou não providenciem a sua entrega.
Se você ainda tem o pé atrás com o SPED Fiscal, esse artigo foi feito para você! Leia até o final e veja quais são seus benefícios e as implicações legais que podem ser aplicadas para quem não seguir as novas regras.

Eficiência e redução de custos
Com a implantação do SPED Fiscal, tanto as empresas quanto o governo saem ganhando, a partir do momento que ambos se adequam corretamente ao novo sistema. Essa adequação ainda está começando, mas, em pouco tempo, essa nova forma de transmitir dados irá desburocratizar a fiscalização das empresas no Brasil.
Como os arquivos com diversas papeladas não serão mais necessários, já que serão substituídos por documentos digitais, o SPED faz com que a empresa não tenha mais a necessidade de preparar, movimentar, imprimir e organizar tantos documentos em papel. Todos eles podem ser organizados em pastas, de forma segura e com todas as informações necessárias já unificadas.
E, como o SPED Fiscal é feito totalmente de forma eletrônica, ele desburocratiza todo o processo de envio de documentos, diminui os custos com a impressão de documentos e a movimentação deles pelos seus funcionários, que antes precisavam ir de um lugar a outro para levar toda a documentação exigida para a fiscalização.
Com o SPED Fiscal, nada mais disso é necessário, o que proporciona maior agilidade e simplifica a prestação de contas. Isso torna a burocracia bem menor e mais simples na hora da fiscalização. O SPED Fiscal também é muito vantajoso para a Receita Federal, que não precisa mais enviar agentes nas empresas já que toda a análise documental é feita de forma eletrônica. Isso torna todo o processo mais simples e faz com que o governo economize recursos e faça uma fiscalização mais rápida e efetiva.

Padronização da documentação
Como a prestação de contas por parte das empresas será feita de forma totalmente digital, o que garante que o governo receberá todas as informações de todas as empresas de forma padronizada, o que permite um melhor acompanhamento da contabilidade das organizações por parte da Receita Federal.
Dessa forma, o SPED Fiscal garante ao Fisco um maior controle, de forma a evitar fraudes e sonegações fiscais por parte das empresas.

Transmissão segura das informações
Uma das grandes vantagens trazidas pelo SPED Fiscal é a segurança das informações que o sistema proporciona às empresas. Assim, empresários, contadores e donos de negócio passam a utilizar o certificado digital para enviar os seus dados.
Com a certificação digital, cada empresa usa uma assinatura eletrônica própria, que diminui a ocorrência de fraudes e a criação de empresas fantasmas, o que é bom para o contribuinte e também para a Receita Federal.

Penalidades pela falta de entrega do SPED Fiscal
A empresa que deixar de fazer a entrega do SPED Fiscal estará sujeita a multas e penalidades da Receita Federal e, também, do Fisco estadual, porque a não apresentação do SPED mostra para o governo que a empresa não possui uma escrituração fiscal.
Nos casos de omissão ou atraso na entrega, ainda não existe uma multa automática por parte da Receita, que incumbiu essa tarefa a cada estado da federação. Cada estado deve também fazer a conferência, cobrança e controle, no caso de atrasos e omissões na entrega do SPED Fiscal e a fiscalização dos arquivos entregues para verificar possíveis irregularidades.
Porém, caso alguma inconsistência ou discrepância seja encontrada entre a documentação enviada e a base de dados da Receita Federal, um fiscal federal será designado para verificar se há problemas na empresa ou se foi apenas um erro ou deslize na hora do preenchimento do SPED Fiscal.

Organização fiscal através de um ERP
Apesar de ser um sistema que veio com o objetivo de facilitar a vida das empresas brasileiras, o SPED Fiscal acaba exigindo que todas as áreas do seu negócio estejam interligadas e totalmente integradas para que as informações sejam coerentes e organizadas, de forma a evitar problemas com o Fisco.
Justamente por isso, é interessante que as empresas invistam em um sistema de gestão ou ERP (que vêm do inglês Enterprise Resource Planning), uma tecnologia eficiente que cruza todos os dados de diversos departamentos da sua empresa, de forma a organizar toda a sua atividade e se assegurar de que nenhuma informação irá ficar de fora do SPED Fiscal, evitando possíveis punições e multas desnecessárias.
O ERP consegue garantir o armazenamento e a centralização de todos os documentos e notas fiscais emitidas para sua empresa ou para os seus clientes, de forma que tudo fique organizado e pronto para ser transmitido ao SPED sem erros nem inconsistências.
Dessa forma, todos saem ganhando: a sua empresa, que fica em dia com todas as obrigações fiscais; o seu contador, que terá toda a documentação necessária organizada; e o empreendedor, que consegue localizar, analisar, conferir e imprimir documentos a qualquer hora, de qualquer lugar.


Portanto, com essa ferramenta a sua empresa, independentemente de seu porte, conseguirá manter a organização de documentos, notas fiscais, dados importantes de colaboradores de forma eficiente, sem o risco de vazamento de informações nem de possíveis “esquecimentos” na hora de enviar a documentação para o SPED Fiscal.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Certificado Digital passa a ser exigido de empresas com mais de 5 empregados.






A exigência de certificação digital — que confirma a autenticidade de documentos e declarações virtuais — vai ser ampliada. As empresas optantes do Simples com mais de cinco empregados precisarão de um cartão ou token especial para apresentar a Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (Gfip). Sem a certificação, enviar as informações trabalhistas, fiscais e previdenciárias ao governo ficará mais difícil.

A certificação, que serve como uma assinatura eletrônica, promete dar mais segurança ao envio dos dados, mas é alvo de reclamações devido ao custo que a acompanha — R$ 135 a R$ 515, dependendo do modelo escolhido e do tempo de validade. A exigência da presença do empresário em um posto de atendimento para a emissão do certificado também dá dor de cabeça a quem precisa do documento.
De acordo com a Receita Federal, a crescente utilização da certificação digital é fruto da utilização massiva de documentos em formato digital e da necessidade de garantir juridicamente sua validade, integridade e autenticidade. O Fisco considera que a certificação é benéfica por melhorar seus controles; dar mais agilidade às empresas; e garantir os direitos dos cidadãos no mundo digital.
O prazo para a adoção do certificado digital pelas empresas do Simples foi estabelecido pelo governo em agosto do ano passado. As primeiras que tiveram de se adequar à medida, até 31 de dezembro de 2015, foram as com mais de dez empregados. Em seguida, em janeiro, foi a vez das que têm mais de oito. A próxima etapa ocorrerá em janeiro de 2017 e afetará empresas com mais de três pessoas.
Iágaro Jung Martins, subsecretário de Fiscalização da Receita, defende a certificação digital e ressalta que os empresários tiveram quase um ano para se preparar. Ele ressalta que o mecanismo dá mais garantia ao empregador e ao empregado.
— Essas informações da Gfip são de altíssima relevância e terão efeito daqui a 30 anos. Com a certificação, não há como negar a autenticidade desses dados. Ou seja, isso dá segurança jurídica. São informações importantes para quando o trabalhador, por exemplo, se aposentar.
Para obter o certificado digital, o empresário precisa ir a um ponto de atendimento de uma empresa certificadora — Correios, Certsign, Serasa Experian, DocCloud, entre outras — com documentos pessoais e da empresa. O processo é presencial. Se por um lado isso dá mais segurança, uma vez que dificulta a possibilidade de fraude, por outro, é apontado como um empecilho para emissão, já que depende do deslocamento do empresário. Se a empresa tiver mais de um sócio responsável por ela no contrato social, ambos terão de estar presentes para a emissão do certificado.
Mais segurança 
Até esta quinta-feira, as empresas que não tinham certificado digital entravam no site da Caixa, preenchiam os dados emitiam a Gfip para pagá-la no banco. É um processo que poderia ser feito por qualquer um e mais suscetível a fraudes. Com a certificação, que garante a identidade da empresa e de seu responsável no meio on-line, o acesso só é permitido com a senha do certificado digital. O próprio empresário pode fazer esse procedimento ou dar uma procuração eletrônica a seu contador para que ele o faça.
— Quando o empresário entra na página da Caixa, por exemplo, insere sua senha e faz a sincronia entre sua chave privada e a pública. E nenhum hacker consegue quebrar isso de forma rápida. Temos estudos que indicam, que uma chave com 256 bytes demoraria um ano para ser quebrada. Trabalhamos hoje com 2.048 bytes — explica Roni Moreira, diretor executivo da empresa certificadora DocCloud.
Martins, da Receita, alerta que o cartão ou o token do certificado jamais pode ser entregue ao contador. Ele fica com o empresário. O certificado é pessoal e intransferível. Entregá-lo é o mesmo que dar o cartão do banco e a senha a uma outra pessoa, explica.
O subsecretário da Receita afirma que a empresa que ainda não tiver com o certificado em mãos nos próximos dias terá como honrar suas obrigações trabalhistas, previdenciárias e trabalhistas. Para isso, será preciso fazer uma procuração eletrônica em favor do contador para que ele envie os dados com o seu certificado pessoal ou da empresa de contabilidade.
Leonardo Gonçalves, diretor da Certisign, diz que a adesão dos empresários tem sido bastante interessante, não só por causa da obrigatoriedade, mas também devido à agilidade e à redução de custos proporcionada pelo certificado, que permite operações bancárias e emissão de certidão negativa, por exemplo. E ele espera uma aumento da procura nos próximos dias.
— Já percebemos um aumento, que deve se intensificar na primeira semana de julho. Mas o brasileiro deixa tudo para a última hora. Esperamos um aumento de 10% ao longo do mês frente a igual período do ano passado.
O custo do certificado varia de R$ 135 a R$ 515, dependendo do tipo de certificado e do tempo de validade. O mais comprado por pequenas e médias empresas custa cerca de R$ 200. Para facilitar a aquisição, as empresas estão fazendo promoções e oferecendo parcelamentos em até 12 vezes sem juros no cartão de crédito.
Empresários reclamam
Josias Pereira, da Licitus Contabilidade, ressalta a importância do certificado digital para as tarefas do contador, desde o acesso ao extrato do FGTS à desvinculação de um funcionário. O processo, no entanto, esbarra no custo e na falta de divulgação no caso dos pequenos empresários. Dependendo do tipo de certificado que o cliente precisa, Pereira conta que é inviável o orçamento, gerando prejuízo inclusive para a execução do serviço dos escritórios de contabilidade.
— Essa obrigatoriedade acaba trazendo transtorno para as empresas de pequeno porte. Há um certificado próprio a pequenas e médias que mesmo assim é custoso. Não é nem uma questão de prazo. É que a receita é baixa, o lucro é baixo, e alguns clientes não entendem a necessidade. Acham que o governo está cobrando mais, jogando o custo para o empregador, e que nós contadores temos que achar uma alternativa por ser inviável. Quando dizemos que não há, questionam até mesmo a gente — ressalta Pereira.
Sem o certificado obrigatório, diz o contador, não há como realizar tarefas que os clientes pedem. Um transtorno para colocar em dia as declarações dos benefícios e dos encargos trabalhistas. Na empresa em que trabalha, os microempresários, de faturamento baixo ou mediano, são maioria. E a maior parte deles ainda não conta com o documento. Muitos sequer sabem do que se trata ou que precisam dar entrada no processo. A divulgação, para ele, por ser discreta, acaba restrita ao meio contábil. Coube a Pereira e seus colegas “iniciar a cobrança em 99,9% dos casos, para evitar problemas futuros”.
— A maioria não tinha certificado até pela própria burocracia, que exige validação presencial. O empresário no Brasil trabalha muito, não tem muito tempo. Além disso, vi outra dia uma certificadora exigir duas identificações senão não faria o serviço. Como é um processo em paralelo ao trabalho, o empregador chega lá e é impedido pela burocratização da documentação necessária. Nisso, ele vai empurrando com a barriga.
A Receita Federal e as certificadoras afirmam que a presença do responsável pela empresa é indispensável para garantir a transparência e segurança do processo. Além disso, comparam a a exigência a uma ida a um cartório, que também é cobrada para determinados procedimentos.
— A visita ao posto de certificação é como um procedimento autenticação no cartório. E todas as empresas tiveram de assinar um contrato em cartório. Tenho certeza de que vão conseguir emitir o certificado — defende Martins, da Receita.
Falta de clareza
Outro problema em relação ao certificado digital é a falta de clareza em relação a seu uso, os modelos necessários em cada caso e as exigências de emissão de cada um.
— O empresário não entende porque tem que ir a até a certificadora. Também não entende que o certificado é um documento eletrônico que poupa tempo e é mais seguro. Quando ele entende tudo isso percebe que o rigor é importante — explica Claudia Tazitu, diretora de certificação da Serasa Experian.
Roberta Ezar, sócia de tecnologia para impostos da EY (Ernst & Young), elogia as exigências para a emissão do certificado, mas critica a falta de informações sobre como emitir e as particularidadees de cada caso:
— Na forma como foi construído, é difícil burlar o sistema, que é bem confiável. No México, por exemplo, onde não há certificação, há muitos casos de fraude. Um documento é enviado e pode ser alterado. Aqui, com a certificação, qualquer alteração invalida a autenticidade do documento. O ruim é que, em alguns casos, pode-se utilizar uma procuração para fazer o certificado. Em outros, não. Às vezes, por causa disso, o empresário acaba perdendo prazos.
A certificação de Carlos Roberto Silva, um dos clientes de Pereira, expirou recentemente. Há um ano, ele soube que o certificado seria obrigatório e se adiantou. Sua empresa, a CRS Construções, assina a carteira de sete funcionários. Em cerca de um mês, já estava com o processo concluído. Uma tramitação, segundo ele, de que não tem o que reclamar.
— No início, dá trabalho. É um custo, é verdade, mas depois traz benefícios na estrutura financeira. O certificado foi um facilitador para mim que sou prestador de serviço, para meus empregados e para os meus clientes, que recebem a nota fiscal por e-mail, mais organizada. Compensou em agilidade e satisfação.
Silva não considerou a burocracia pesada e comemora o fato de hoje não precisar preencher tantos documentos à mão. Outra vantagem, diz, é a possibilidade de verificar informações pela internet para ter uma noção de quanto pagará em impostos e para acessar os dados de algum CNPJ ou CPF para quem precise emitir nota na hora.
A exigência é nacional e isso significa que mesmo empresas de pequeno porte do interior terão de se adequar à regra. As principais certificadoras têm pontos de atendimento em todos os estados brasileiros, mas reconhecem que não estão em todos os municípios. E lembram que oferecem o serviço de visita ao empresário. Só que isso tem um custo. E não é nada barato: num grande centro sai em média a R$ 250.
Para Paulo Henrique Barbosa Pêgas, professor de contabilidade tributária do Ibmec/RJ e contador do BNDES, o pequeno empresário não entende o que é a certificação:
— Ele entende é do seu negócio e acha o modelo de cobrança de tributos desorganizado e complexo, sendo mais um elemento que dificulta o desenvolvimento dos pequenos negócios.
Momento não é propício 
Pêgas também ressalta que o momento econômico não é o mais adequado para a imposição de exigências aos empresários. O cenário atual, afirma, pede uma reforma tributária efetiva, simplificando um modelo tributário arcaico, prolixo e que não incentiva o empreendedorismo.
— Pena que a grande maioria da população brasileira fique indiferente ao tema, pois a pressão popular por uma mudança no modelo tributário iria obrigar nossos representantes a priorizar o tema, no meu entender fundamental para tornar o Brasil um país efetivamente forte.
Se os empresários reclamam, pelo menos em um primeiro momento, as certificadoras só têm a comemorar. O mercado cresceu 39,8% no ano passado frente a 2014. A DocCloud se peraparou para o aumento da procura e espera um crescimento de 70% em julho. A Certisgn espera uma alta de 10%. Já a Serasa Experian acredita que haverá um aumento, mas não o quantificou.
Antonio Cangiano, diretor executivo da Associação Nacional de Certificação Digital (ANCD), que representa empresas que detêm 80% do mercado, diz que quase 5 milhões de empresas no país estão no Simples.


— Há 7 milhões de certificados ativos. São 4,5 milhões de pessoas jurídicas e 2,5 milhões de pessoas físicas. Há quase 5 milhões de empresas dentro do Simples — afirma. — É uma facilidade induzida pelo governo. O objetivo é deixar mais público, de uso geral. Há 15 anos a certificação digital está no país e isso começou com a nota fiscal eletrônica.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Amanhã a Receita Federal libera consulta a penúltimo lote de restituição do IR 2016




A Receita Federal libera na terça-feira (8), a partir das 9h, a consulta ao sexto e penúltimo lote de restituições do Imposto de Renda 2016. Também estão no lote restituições de 2008 a 2015, que haviam caído na malha fina.


Como checar?

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar o site da Receita: http://zip.net/bsn4Jn (endereço encurtado e seguro).


É possível baixar o aplicativo para celular da Receita, onde também pode ser feita a consulta. Ele está disponível para os sistemas Android e iOS. Mais informações no site: http://zip.net/bytsCB.



Outra opção é ligar para o Receitafone, pelo número 146 (ligação gratuita de telefone fixo; preço da tarifa local para ligações feitas de celular).



Pagamento cai no dia 16.

As restituições de 2.244.479 contribuintes, totalizando R$ 2,75 bilhões, devem ser pagas no dia 16 de novembro, quarta-feira. O dinheiro é depositado na conta bancária indicada pelo contribuinte ao fazer a declaração. 


O valor é corrigido pela Selic (taxa básica de juros), mas, após cair na conta, não recebe nenhuma atualização. A correção pela Selic vai de 7,76% (correspondente a 2016) a 89,33% (correspondente a 2008).



A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá pedi-la pela internet, usando o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no portal e-CAC: http://zip.net/bxp7kj (endereço encurtado e seguro).



Não pagaram. E agora?

Caso o valor não seja pago, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento: 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).


Não estou no lote. Significa?

Se sua declaração não foi liberada nesse lote, isso não quer dizer necessariamente que ela caiu na malha fina. Será liberado mais um lote em dezembro.


Quer saber qual a situação da sua declaração? É possível acessar o site da Receita para identificar eventuais problemas na declaração e fazer as correções antes de cair na malha fina e ser chamado para dar explicações. Saiba como aqui: http://zip.net/bwtnyM (link encurtado e seguro). 


sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Simples: veja o que muda nas regras para empresa tentar pagar menos impostos.




O governo aprovou mudanças nas regras para empreendedores e pequenas empresas poderem participar do Simples Nacional (ou Supersimples). Esse é um regime tributário que unifica vários impostos em um único boleto para facilitar o funcionamento de pequenos negócios e que reduz o valor pago em impostos para a maioria das empresas.
São três as principais mudanças. Confira abaixo.

Limite maior de faturamento

Nem todas as empresas podem participar do Simples, pois a ideia é justamente privilegiar os pequenos negócios. Por isso, há um limite máximo de faturamento para poder participar. Esse limite deve subir, ou seja, mais empresas poderão se beneficiar.
O limite máximo de faturamento anual passa:
  • de R$ 60 mil para R$ 81 mil, no caso do MEI (Microempreendedor Individual);
  • de R$ 360 mil para R$ 900 mil, para microempresas;
  • de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões, para as pequenas empresas.
É a primeira vez em 10 anos que o valor é reajustado, segundo Sebastião Luiz Gonçalves dos Santos, conselheiro do CRC-SP (Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo).
"A categoria esperava que o teto [limite máximo] chegasse a R$ 7,2 milhões, mas não foi o que conseguimos. De qualquer forma, o aumento é bastante positivo porque dá um fôlego para as micro e pequenas empresas que vinham enfrentando uma carga tributária muito elevada sem a atualização dos valores."
Tem um porém: essa mudança só começa a valer em janeiro de 2018.
Segundo o advogado tributarista Jorge Zaninetti, não há uma justificativa jurídica para essa demora. "A Receita deve ter feito um estudo e optou por transferir esta mudança somente para 2018", diz.

Parcelamento de dívidas em 120 meses

As empresas que estão com pagamento de impostos atrasado vão ter um prazo maior para acertar essa dívida. O prazo de parcelamento passa de 60 para 120 meses, desde que a parcela não seja menor que R$ 300.
A regulamentação deve sair nos próximos meses, de acordo com Santos. "Aguardamos a publicação da regulamentação até o fim do ano para iniciar a adesão das empresas inadimplentes."
A nova regra valerá para as dívidas até maio deste ano. O especialista questiona esse limite; para ele, poderiam ser incluídas as dívidas contraídas até agosto, já que a lei só foi sancionada em outubro. "Afinal, se elas estão inadimplentes, não conseguirão pagar, também, os meses subsequentes ao prazo de adesão", diz.

Investidor-anjo sem ser sócio

Outra mudança envolve a figura do investidor-anjo, aquele que decide aplicar dinheiro para apoiar empresas iniciantes, as chamadas "start-ups". Com a nova lei, esse investidor não precisará tornar-se sócio da empresa que receberá os recursos.
Essa mudança passa a valer em janeiro de 2017.
Atualmente o investidor-anjo investe o capital próprio e assume um papel minoritário na sociedade.
"O fato de o investidor poder entrar apenas com o capital, sem se preocupar com os trâmites da empresa, dá mais segurança jurídica para ele."

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Entenda a importância do controle financeiro para as empresas.



Esses são alguns questionamentos feitos por nós empreendedores na administração cotidiana de nossos negócios. O proposto neste artigo é explicar o que é controle financeiro e fluxo de caixa. E uma utilização prática dessas ferramentas na gerência de nossas empresas.

Controle financeiro baseia-se na coordenação das atividades e avaliação da condição financeira da empresa. Por meio de relatórios financeiros elaborados a partir dos dados patrimoniais e da situação do fluxo de caixa.


Controlar as finanças da empresa significa que o empresário tem consciência da situação financeira real em que se encontra. Isto é, significa saber qual é o melhor momento para se realizar investimentos ou não.
Fluxo de caixa refere-se ao montante de caixa recebido e gasto por uma empresa durante um período de tempo definido, algumas vezes ligado a um projeto específico.



Tem sua utilidade no controle de capital, estudo da viabilidade de um projeto antes de sua execução, identifica, com antecedência, o volume de fundos que será procurado em fontes de créditos, capta a confiança dos credores ao procurá-los com antecedência, controla os eventuais desvios identificados, em relação aos planos traçados, prevê possíveis aplicações para excesso de fundos e o uso eficiente e racional dos recursos disponíveis, entre outros.
Sabemos o que é controle financeiro e fluxo de caixa , como utilizar essas ferramentas de maneira a otimizar o processo de gestão da empresa?
O processo de controle financeiro e fluxo de caixa baseia-se no princípio de registro de contas. Então, primeiro devemos providenciar o registro das contas a pagar e a receber, registro de caixa das entradas e saídas, controle de estoque, controle bancário.



A análise patrimonial também se faz necessária nessa fase de registros para fins de comparação da situação financeira da empresa, teremos que catalogar os bens da empresa, o capital de giro, as tendência de crescimento, endividamento e rentabilidade.



Todo esse processo valerá para o conhecimento da situação financeira real da empresa e a criação de parâmetros para projeções futuras.
Estabelecido todo processo de registro agora vamos utilizar o fluxo de caixa para visualizarmos a situação atual da empresa e projetar uma situação futura, lembrando que os dados patrimoniais não entram na criação do fluxo de caixa.



Que deve conter em sua formulação todas as receitas da empresa, inclusive as não advindas do rédito, e todas as despesas e custos, separados os fixos e variáveis. Além das previsões de recebimentos e pagamentos futuros.
A aplicação dessas ferramentas é bem simples e o controle financeiro se desdobra nas análises financeiras proporcionadas pelo fluxo de caixa da empresa. 



No decorrer dos períodos projetados pelo fluxo de caixa podemos acompanhar em quais meses haverá maior necessidade de capital e em quais sobra. Os investimentos podem ser acompanhados mês a mês através desse sistema de registro e controle. 



Sendo base para o empresário sobre a viabilidade em aumentar ou não os mesmos.
O fato é que o sucesso empresarial esta ligado a diversos fatores não somente financeiros, porém o controle financeiro através do fluxo de caixa é com toda certeza uma ferramenta fundamental para manutenção do êxito alcançado e na busca de novos objetivos.