terça-feira, 25 de julho de 2017

O QUE É LALUR (Livro de Apuração do Lucro Real) E PRA QUE SERVE?



A legislação brasileira não é uma das mais simples que existem, pelo contrário. O número de detalhes em meio à burocracia é grande, de forma que as empresas que não tiverem por perto profissionais altamente capacitados para prestar atenção em tudo isso podem acabar pagando mais do que devem, apenas pelo simples descuido de não observar os detalhes da lei. É por isso que você precisa saber o que é LALUR.
Além das obrigações tradicionais, como o controle de notas fiscais, as declarações e as guias de recolhimento e tributos, os contadores precisam ficar de olho nos livros de escrituração. E é justamente aí que entram em cena detalhes que muitas vezes passam despercebidos pelos gestores.
Antes de tudo, é preciso levar em consideração o modelo de tributação escolhido pela empresa, pois esse fator é determinante para indicar quais são as exigências contábeis para aquele negócio. Nessas horas, somente o auxílio de uma equipe contábil experiente pode ser capaz de dar plena tranquilidade para o empresário, de que todas as regras impostas pelo governo estão sendo respeitadas.

Afinal, o que é LALUR?

Bom, como já mencionamos, cada livro contábil têm as suas regras específicas. Uma das exigências que a sua empresa pode encontrar pela frente é a de compor o chamado LALUR, sigla para Livro de Apuração do Lucro Real. Essa exigência recai sobre as companhias que optam pela tributação para o Imposto de Renda pelo Lucro Real.
Em outras palavras, falamos aqui de um livro de escrituração de natureza fiscal cujo objetivo é recolher informações extrafiscais. Parece confuso? Calma, já explicamos. No final das contas, o que interessa ao governo é saber qual é o valor exato de tributos devidos ao fisco e o LALUR responde a essa pergunta nas empresas que optam por esse tipo de tributação, ainda que não haja uma exigência legal.

Como são compostos os dados do LALUR?

Em linhas gerais, o LALUR é dividido em duas partes. Na primeira parte são colocados os lançamentos de ajuste no lucro líquido. Além disso, deve ser somado a isso as compensações, as adições e as exclusões. Para fechar, o lucro real deve ser demonstrado.
Já na segunda parte a ideia é que sejam adicionados os controles de valores que não constam na escrituração comercial, mas que por alguma razão podem influenciar os lucros futuros. É como se o contador estivesse colocando notas de esclarecimento ao documento. Esse procedimento deve ser feito quando não há a possibilidade de se fazer uma apuração contábil, mas se sabe que ela existe e que pode impactar no lucro.

Pareceu simples? Mas há mais detalhes a serem observados

Agora que você já sabe do que é composto o LALUR, fique de olho também em algumas informações extras que devem ser levadas em consideração. A primeira delas é o espaço temporal de apuração. Aqui, há duas alternativas de ajuste: trimestralmente ou anualmente. Novamente, isso vai depender do regime de tributação no qual a empresa se encaixa, uma vez que quem apura os tributos para o IR pelo Lucro Real também pode escolher essas duas alternativas.
Agora uma boa notícia: o LALUR já conta com uma versão eletrônica. Isso facilita muito as coisas e torna o sistema de apuração de impostos mais preciso e ágil. Contudo, fique atento a uma questão: é preciso autenticar o LALUR. Embora não seja preciso registrá-lo em nenhum órgão, o documento deve obrigatoriamente trazer os termos de abertura e encerramento datados e devidamente assinados por um representante legal da empresa.
Outra opção é que o próprio contador responsável assine o documento, assim como acontece na maioria dos livros contábeis.


Via Blog Sage

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